Em tempos de pandemia, que nos leva ao isolamento social indispensável para o controle sanitário da situação, a SPP, lembrada da metáfora com que Freud teria descrito a Psicanálise (ao chegar aos Estados Unidos da América, ele teria dito: “Eles não sabem que nós lhes trazemos a peste”), mantém-se ativa digitalmente, certa de que há efeitos psíquicos em função dessa nova condição social de que a psicanálise pode dar conta e a que deve ficar atenta: além de dar continuidade a seus Seminários Internos, reservados a sócias e sócios (“Percursos de Lacan” e “Leituras de Laplanche”), criou a atividade denominada “Leituras digitais de Freud”.
Aberta a participantes do Instituto de Estudos Psicanalíticos Luís Maia e público em geral, a atividade consiste numa reunião digital de duas horas, em sábados variados, na qual a coordenação dos trabalhos é assumida por psicanalista da SPP, que escolhe tema e texto da obra freudiana que comenta e discute com participantes.
Assim foi em 04 e 18 de abril, quando as relações da teoria freudiana com a literatura, em “Delírios e sonhos na Gradiva de Jensen” (1908) e “Escritos criativos e devaneios” (1908) foram comentados e discutidos em reuniões coordenadas por Fernando Andrade, contando com a presença de vários participantes. Temas como a relação entre psicanálise e produção artística, bem como entre metapsicologia e literatura foram explorados.
Para maio, mês em que ainda estaremos em quarentena pelo bem de todas e todos, prevemos que a coordenação da atividade fique ao encargo de Romero Ouriques.
Para saber mais, escreva para sociedadepsicanaliticapb@gmail.com e participe!